miércoles, 24 de febrero de 2010

Recepción de Premio Internacional

Hola,

Hoy la verdad es que súper-cortito, lo hago ahora porque en este momento es oficial.

Este año soy uno de los receptores del Catalyst Award de SCIP (Society of Competitive Intelligence Professionals). Este award se otorga a las personas que han hecho contribuciones importantes en la difusión de la sociedad.

Creo que los lectores antiguos del blog saben que he hecho importantes contribuciones en conferencias como ponente y organizador además de escribir en diferentes medios, incluyendo obviamente el blog, por lo que me siento honrado por este premio.

Además de mi, este año también mi amigo Paulo Gustavo Franklin de Abreu de Brasil fue distinguido con el mismo Award, mayormente por su trabajo en Brasil.

Saludos,

Lic Adrian Alvarez

Founding Partner
Midas Consulting
Direct Phone: +54-11-4775-8983

http://www.midasconsulting.com.ar/

domingo, 21 de febrero de 2010

Funcionamento de Sistemas de Alerta Antecipado

Oi,

Hoje mais uma vez em português, agora com um artigo meu que saiu na Metaanálise. Tomara seja de utilidade e interesse para vocês.

Funcionamento de sistemas de alerta antecipado

Por *Adrian Alvarez

18 de fevereiro de 2010

Embora seja impossível ter um sistema de alerta antecipado infalível, sua importância é vital para as empresas. Neste artigo, Adrian Alvarez, Founding Partner da Midas Consulting, explica como funciona esse mecanismo na prática.

A maioria das empresas, como o padre, não percebe as canoas que Deus encaminha para para salvá-las, como vimos no artigo anterior. Infelizmente, de acordo com estudo realizado mundialmente em 2008 pela McKinsey, 75% e 80% das empresas, respectivamente, sabiam de introduções de produtos e diminuição de preços apenas quando os concorrentes as anunciavam no mercado ou pouco depois, o que sinaliza que a maioria das empresas globais não tem um sistema de alerta antecipado robusto, fato que a crise financeira global também atestou.

Mesmo que não existam estatísticas sobre a aplicação de sistemas de alerta antecipado no Brasil, se considera que o número de empresas seria menor do que o case dos EUA, onde, em 2002, só 2% das Fortune 500 tinham um sistema de alerta antecipado, de acordo com o especialista Ben Gilad.

Mas, como é que funciona um sistema de alerta antecipado?

O funcionamento de um sistema de alerta antecipado é possível porque as mudanças que geram as oportunidades e as ameaças não acontecem no vácuo.

Quase todos os movimentos dos concorrentes (por exemplo introdução de produtos) precisam de uma série de movimentos prévios (por exemplo, compra de maquinaria, impressão de folhetos, etc.) para sua implementação. As tendências, regulamentações e tecnologias também não aparecem de maneira súbita, elas vão se cozinhando com o tempo e, portanto, as organizações podem se prevenir. Então, se a empresa tiver um sistema de monitoramento pode se antecipar aos movimentos dos concorrentes, aproveitar melhor as oportunidades e diminuir o impacto das ameaças.

Mas, como funciona esse sistema na prática? Um sistema de alerta antecipado funciona em dois modos simultâneos:

No modo procurar: O modo procurar implica, como seu próprio nome indica, buscar indicadores determinados por análises variadas, por exemplo por cenários, quatro cantos, jogos de guerra, etc. A presença desses indicadores advertem que uma situação determinada está por acontecer e alertam a organização, que precisa então tomar alguma decisão em seuplanejamento estratégico para aproveitar as oportunidades ou diminuir o efeito das ameaças.

No modo encontrar: O modo encontrar implica um monitoramento constante das mudanças no meio para detectar oportunidades e ameaças. Este modo existe porque não é possível prever absolutamente todas as possibilidades que podem acontecer no mercado, nem do ponto de vista econômico, nem de processamento, nem de imaginação.

Agora, por que são necessários esses dois modos?

Por que não é suficiente um modo só. O modo encontrar é importante porque não é possível prever tudo o que pode acontecer, mas ele está focado no curto e médio prazo. O modo procurar existe porque está focado no longo prazo, e dessa maneira cobre o ponto fraco do modo encontrar.

O modo procurar ainda colabora com o modo encontrar, porque uma vez que este encontra um sinal fraco, o modo procurar tem que encontrar evidencia sobre esse sinal para confirmá-lo ou rejeitá-lo. O modo procurar também promove a cultura da previsão na empresa, sendo portanto necessário.

Além disso, existem fatores e atores cuja evolução é mais ou menos clara, e então pode se usar o modo procurar, assim como existem fatores e atores cuja evolução é muito incerta, e portanto precisam de um foco amplo como no modo encontrar.

E por que é simultâneo? É simultâneo porque a empresa tem que ficar alerta para sinais e indicadores de curto, médio e longo prazo. No final, para chegar ao longo prazo, a empresa primeiro tem que sobreviver no curto e médio prazo.

É importante destacar ainda que não existe sistema de alerta antecipado infalível, todos os sistemas têm falhas porque existem problemas de percepção (indicadores e sinais que não são percebidos), de avaliação (sinais e indicadores que são percebidos, mas que seus efeitos não são avaliados como importantes), de comunicação (indicadores e sinais que são percebidos e avaliados de maneira correta, mas que têm uma comunicação deficiente e portanto os gestores não a levam em conta) ou de imaginação mesmo (na determinação de indicadores e sinais a monitorar).

Mas embora seja impossível ter um sistema de alerta antecipado infalível, como diz Ben Gilad, é preciso tentar ter um sistema zero surpresa imitando ao sistema Toyota de zero defeito. Isso é importante porque se você se conformar com ter falhas, é mais provável que elas aconteçam.

Vale ressaltar que um sistema de alerta antecipado precisa da condução de uma oficina, pelo menos uma vez por ano, para que sejam detectados os pontos cegos, afinal, como diz o provérbio 'o pior cego é aquele que não quer ver' ou, como fala o Constantino Junior, executivo da Gol, “o trem que te atropela, geralmente, é aquele que você não vê”.

Cara leitora, caro leitor: acredito que estou dando dicas para que você queira vêr os trens que vem e não ser atropelada/o.

*Adrian Alvarez é Founding Partner da Midas Consulting, uma consultoria focada em inteligência Competitiva, análise estratégica, alerta antecipado, tirada de pontos cegos e jogos de guerra com atuação em toda América Latina. Além disso, é membro do board e tesoureiro da SCIP (Society of Competitive Intelligence Professionals) e o sexto não estadunidense nos mais de 25 anos da SCIP em ocupar essa posição.

jueves, 18 de febrero de 2010

Estrategia Emergente

Hola,

Hoy voy a poner algo que escribí en los foros de MateriaBiz porque me parece interesante para la gente que se desepeña en inteligencia competitiva.

Vamos a ver, si te lo puedo dejar más claro lo de estrategia emergente...

Lo que dice Mintzberg no es ninguna estupidez porque describe cómo operan muchas empresas. En términos académicos podría decirse que es descriptivo, no prescriptivo.

Por lo que yo entiendo hay dos tipos de estrategia emergente:

1) La empresa sufre un cambio inesperado en el entorno o simplemente el escenario no está demasiado claro, por lo que en la práctica la estrategia más adecuada tiene que emerger. Como ejemplo de esto, que no es tan difícil que ocurra en la práctica, te puedo citar el caso de Microsoft a comienzos de los 90 donde tenía sistemas operativos para cada tipo de posibilidad.

Si lo ves desde afuera, uno puede decir, estos no tienen idea y, por lo tanto, están apostando a todos los caballos. Ahora, una vez que estuvo claro qué era lo que saldría ganador, ellos apostaron Windows y el NT creo que era. Entonces esta estrategia emergió de un modo relativamente planeado porque no se podía hacer otra cosa.

El tema del estratega que se devana los sesos piensa una genialidad y luego se implementa sin problemas existe en los libros o en los mercados que son muy previsibles solamente. El escenario actual de la Argentina o si querés el año pasado en 2009 en USA podría ser un buen ejemplo de incertidumbre con respecto a los escenarios, al menos macro-económicos.

2) Otros casos donde las decisiones tácticas, hacen emerger una estrategia. Vaos al ejemplo, Intel salió de memorias a RAM a microprocesadores, básicamente porque los gerentes de fábrica sabian que tenían mejor margen por chip en microprocesadores que en memorias (que era el KPI por el cual los medían).

Durante un buen tiempo, se fue dando esa migración hasta que el top management decidió que era conveniente para la empresa salir de memorias porque no podían competir exitosamente con los japoneses y los microprocesadores tenían mejor margen. Acá uno puede decir que se pueden dar decisiones que en este caso resultaron favorables, pero podrían no haberlo sido. Yo creo que objetivos del área o del gerente/director del área siempre hay y habrá (hasta puede ser que no lo hagan trabajar demasiado).

Sin embargo, creo que en el caso de las estrategias emergentes no planeadas el top management está llevándose muy fácil el dinero, no me atrevo a decir que no es una estrategia porque eso depende de la definición de estrategia e independientemente de todo una estrategia es un “patrón” como por ejemplo el que las decisiones se toman en el ámbito táctico.

Creo, sin embargo, que la estrategia planificada, por ponerla de algún modo, no se puede evitar porque tarde o temprano tendrás que tomar la decisión de abandonar un mercado o entrar en otro. El caso de Intel es un ejemplo, la estrategia era emergente por las decisiones tácticas de los gerentes medios, pero tarde o temprano el top management tuvo que tomar la decisión de dejar las memorias RAM.

En definitiva, creo que Mintzberg quiere decir que una buena estrategia tiene una gran parte de aprendizaje, como dijera von Moltke, ningún plan resiste el primer encuentro con el enemigo..

Espero que te quede más claro ahora.

Un abrazo,

Lic Adrian Alvarez
Founding Partner
Midas Consulting
Direct Phone: +54-11-4775-8983

http://www.midasconsulting.com.ar/

miércoles, 17 de febrero de 2010

Artículo de Alerta Temprana

Hola,

Hoy voy a reproducir un artículo mío que salió hoy en MateriaBiz. Los lectores viejos del blog van a reconocer muchos conceptos, pero lo publico para los nuevos y jóvenes ;)

El jueves voy a publicar un post que escribí acerca de la estrategia emergente de Mintzberg en el foro de estrategia de MateriaBiz, espero que les interese

Obviamente el que deja estos artículos más legibles es Fede Ast, editor de MateriaBiz.

Sistemas de alerta temprana: más vale prevenir que lamentar

En mercados dinámicos, nuevas amenazas se ciernen todos los días sobre las empresas. Si somos capaces de detectarlas a tiempo, podremos reaccionar para disminuir su impacto. Una introducción a los sistemas de alerta temprana...


Por Adrián Alvarez

Una gran inundación atentaba contra un pueblito. En medio de la desesperación, el párroco permanecía inmóvil. La gente, que lo veía quieto en la iglesia, le gritaba: "¡Padre! ¡Salga que se viene la inundación!"

Y el cura respondía: "¡No! Dios me salvará porque soy un buen cristiano, rezo diariamente, y sólo hago el bien".

Varias horas más tarde, con el agua hasta el cuello, una canoa de bomberos se acercó a asistirlo. Pero el cura contestó: "¡No! ¡Dios me salvará!"

Una hora después, una nueva canoa. El bombero le dijo: "¡Suba, padre! ¡Es la última oportunidad!"

"¡No! ¡Dios me rescatará!"

El cura murió ahogado. En el Cielo, pidió hablar con Dios. Muy enojado, le dijo:

"¿Por qué, Dios? Te he amado, te he adorado, te he glorificado todos los días de mi vida... ¿Por qué no me salvaste?"

Dios replicó: "Primero te mandé una multitud. Después, te mandé dos canoas. Pero no fuiste capaz de tomar ninguna. ¿Qué más querías que hiciera para salvarte?"

En esta historia, la multitud y las canoas son señales de alerta que envío Dios para que el padre reaccionara ante el peligro de la inundación.

En el mundo empresarial, un sistema de alerta temprana se define como un programa mediante el cual la organización intenta prevenir amenazas y disminuir su efecto en la organización, así como aprovechar mejor las oportunidades que se le presentan.

Algunas de las situaciones que puede ayudar a prevenir un sistema de alerta temprana son:

1) La entrada de un nuevo competidor

2) El lanzamiento de un nuevo producto

3) La consolidación de un sector industrial

4) El crecimiento de un segmento determinado

5) Cambios en la estrategia de un competidor

6) La posibilidad de que ocurra una guerra de precios

7) Promociones

El sistema de alerta temprana debería ser gestionado por el Departamento de Inteligencia Competitiva.

Poniendo un marcha un sistema de alerta temprana

Existen múltiples enfoques para la elaboración de un sistema de alerta temprana. Aquí, resumiremos una metodología que he presentado en un artículo de Competitive Intelligence Magazine en 2007.

El enfoque incluye los siguientes pasos:

Identificar los jugadores a monitorear. Estos pueden ser los competidores directos y potenciales, y posiblemente a las empresas que producen sustitutos cercanos a nuestro producto (para más información sobre la identificación de los competidores, ver el siguiente artículo).

Definir y priorizar las situaciones a vigilar. Esto puede ser una guerra de precios, la introducción de un nuevo producto o de una promoción.

Evidentemente, hay que enfocarse en el conjunto de situaciones y jugadores que tengan un mayor impacto en la performance de nuestra empresa.

Establecer indicadores. Establecer los principales indicadores que nos alertarán si alguna de las situaciones definidas puede ocurrir en el futuro cercano. Cada uno de los conjuntos jugador/situación tendrá indicadores propios.

Éstos pueden basarse en capacidades que le faltan a la organización para realizar la estrategia, en cambios en sus objetivos, cambios en su estrategia o en sus supuestos acerca del mercado.

Una vez establecidos los indicadores, se deben determinar fuentes de información para cada uno de ellos. Así podremos obtener los datos para realizar el monitoreo.

Monitorear los indicadores. En esta tarea, deben colaborar las distintas unidades de la empresa.

Analizar los indicadores. El análisis de la evolución de los indicadores nos servirá para detectar qué clase de situación podría estar ocurriendo. No obstante, rara vez los indicadores nos darán una evidencia contundente.

Por lo tanto, se recomienda utilizar la metodología de Heuer de hipótesis competitivas para determinar con precisión qué situación está por ocurrir.

Determinar e implementar la respuesta más conveniente. Una vez que tenemos una certeza razonable acerca de la situación que está ocurriendo y del competidor que la ha iniciado, se decide una respuesta. La forma de responder dependerá, desde luego, de nuestras capacidades y nuestra estrategia.

Aprender de los aciertos y fracasos. A medida que ganemos experiencia con el sistema de alerta temprana, encontraremos muchas formas de mejorarlo. Así, iremos adquiriendo mayor expertise y aumentará nuestra capacidad de prevenir a tiempo situaciones que podrían impactar en nuestro negocio.

Desde luego, no existen sistemas perfectos de alerta temprana. Es imposible prever todo. A pesar de nuestros esfuerzos, seguirá habiendo sorpresas.

De todas formas, podremos mejorar enormemente nuestro desempeño eliminando periódicamente nuestros puntos ciegos ya que no se puede monitorear lo que no se puede ver. Para esto, existen metodologías que hemos tratado en este artículo de MATERIABIZ.

En un próximo artículo, presentaremos un caso concreto de implementación de un sistema de alerta temprana en la industria farmacéutica.

Por ahora, podemos empezar a reflexionar sobre nuestra situación. ¿Cuántas canoas nos mandó Dios hoy?

Las canoas son todas las señales débiles que podrían haber sido captadas por nuestra organización si contara con un sistema de alerta temprana. Si sabemos identificarlas, podremos tomar a tiempo las medidas que nos salven.

Y si no las tomamos, después, en el Cielo, no habrá reproches.

Adrián Alvarez

Founding Partner de Midas Consulting. Coordinador del postgrado en Análisis Estratégico e Inteligencia Competitiva en la Universidad de Belgrano.

Bibliografía

Gilad, Benjamin (2004), Early Warning: Using Competitive Intelligence to Anticipate Market Shifts, Control Risks and Create Powerful Strategies, Amacom.

Hedin, Hans (2006), Does your business radar work? Early Warning/Opportunity Systems for Intelligence, Global Intelligence Alliance White Paper 1/2006.

Alessandro Comai y Joaquín Tena Millán (2006), Mapping & Anticipating the Competitive Landscape, Emecom Ediciones.

Alvarez, Adrian (2007), Situational Early Warning, Competitive Intelligence Magazine, Society of Competitive Intelligence Professionals, Jan-Feb 2007 Issue

domingo, 7 de febrero de 2010

State of the Art da Inteligência Competitiva Na América Latina

Caros,

Hoje mais uma vez em português. O portal Metaanálise publicou na semana passada uma entrevista que me fisseram. Acho que o final da entrevista ficou um pouco arrogânte, mas quem me conhece sabe que não sou arrogânte não, talvez a minha origem argentina me traiu no final ;) Deixo para vocês julgar ;)

Adrian Alvarez, especialista em IC, conta ao Portal Meta-Análise como está o desenvolvimento do setor na AL, os desafios da região e como vai funcionar o chapter da Society of Competitive Intelligence Professionals no Brasil.

“Na América do Sul a Inteligência Competitiva ainda está engatinhando”. A afirmação é de Adrian Alvarez, que lembra que, apesar desse subdesenvolvimento, em muitos países da região existem empresas que podem ser consideradas como ilhas de excelência.

Em entrevista exclusiva ao Portal Meta-Análise, Alvarez fala sobre os desafios da Inteligência Competitiva na América Latina, como está o setor na região em comparação a outros países, a criação do chapter da SCIP no Brasil e os planos da Midas Consulting, empresa em que atua.

Adrian Alvarez é Founding Partner da Midas Consulting, consultoria focada em Inteligência Competitiva, análise estratégica, tirada de pontos cegos e jogos de guerra, membro do board da SCIP (Society of Competitive Intelligence Professionals) e o sexto não estadunidense nos mais de 25 anos da SCIP em ocupar essa posição.

Meta-Análise: Em comparação a outros países, como está a Inteligência Competitiva nos países da América do Sul?

Adrian Alvarez: Na América do Sul a Inteligência Competitiva ainda está engatinhando. As aplicações normalmente são bem mais básicas e muitas vezes tem um foco mais tático do que estratégico. Eu acho que demorará muito para atingir o nível que tem os EUA, que, de acordo com uma mesa redonda que fizemos no ano passado em San Diego, com experts de todo o mundo, é o líder em IC. Nessa mesa redonda, o consenso foi que o ranking era: EUA em primeiro, seguido por Europa Ocidental, Ásia, América Latina e, por último, Leste Europeu.

O nível de nossa região, porém, estava muito perto do nível do leste europeu.

É bom salientar, porém, que mesmos em países menos desenvolvidos você tem empresas que podem ser consideradas como ilhas de excelência. Ou seja, mesmo que o país esteja engatinhando tem empresas que são excelentes e, portanto, quando falo do nível do país estou fazendo uma simplificação e falando de uma média.

Meta-Análise: Algum país da região se destaca na área? Por que?

Adrian Alvarez: O Brasil é o país que se destaca na região. Não é casualidade que a gente tenha escolhido o Brasil para fazer a primeira conferência da SCIP na região. Existem vários fatores que determinam o nível de desenvolvimento da Inteligência Competitiva em um país, por exemplo, os seguintes:
Número de pessoas que praticam;
Número de profissionais que trabalham na área
Número de cursos de pós-graduação
Número de livros publicados
Número de conferências organizadas
Número de pessoas com doutorados em IC

Se você olha em todos esses parâmetros que medem o grau de desenvolvimento da disciplina de uma maneira quantitativa, o Brasil fica em primeiro em todos eles, até mesmo na frente de Espanha e Portugal.

Em alguns fatores, porém, é justo considerar a relação com o tamanho do país, por exemplo, o número de profissionais ou o número de empresas.

Mesmo que sejam aspectos quantitativos, esses fatores podem induzir a enganos, porque o número não indica a qualidade. Mas, neste caso, eu acho que o Brasil fica em primeiro também em qualidade.

Meta-Análise: Quais são os desafios do setor na região?

Adrian Alvarez: O principal desafio é fazer com que a Inteligência Competitiva seja conhecida. Se você fizer uma pesquisa abrangente nas empresas, poucas pessoas sabem o que é IC, para que serve, quais os benefícios, e até onde pode se treinar isso.

Temos, então, que fazer com que a IC seja conhecida, mostrar os seus benefícios, como é que ela é praticada, os principais modelos que tem, etc. O principal caminho, eu acredito, é por meio de conferência como a que fizemos, colaborar com os meios de comunicação, aumentar o número de cursos de pós-graduação, etc.

Meta-Análise: Vocês pretendem criar um chapter da SCIP no Brasil. Como vai funcionar esse chapter?

Adrian Alvarez: A idéia desse chapter é que ele forneça mais e melhores serviços para os membros que temos aqui, e que até sirva para captar ainda mais membrois. A SCIP é uma entidade sem fins lucrativos, nosso interesse então está em difundir conceitos de Inteligência Competitiva no mundo todo, e de fazer com que a IC seja uma profissão respeitável, oferecendo serviços de qualidade para os nossos membros e pessoas interessadas.

Meta-Análise: Por que escolheram o Brasil para criar um chapter da SCIP?

Adrian Alvarez: A SCIP está tentando crescer no mundo inteiro. É por isso mesmo que no ano passado tivemos uma conferência aqui, e este ano teremos também mais uma na Ásia, se não me engano em Kuala Lumpur.

O fato do Brasil já ter um bom nível de desenvolvimento em Inteligência Competitiva, com um bom número de profissionais praticando IC, e o fato de que o Paulo Gustavo Franklin de Abreu e eu sermos membros do board da SCIP também, com certeza, colaboraram para que se escolhesse o Brasil.

Além disso, eu acredito que o Edson Ito (gerente de estratégias de negócio para a América Latina da Giuvadan e professor da FIA) é a pessoa certa para encabeçar esta iniciativa, e o pessoal que irá colaborar com ele (no segundo dia da conferência houve uma reunião na qual alguns voluntários participaram) mostrou muito entusiasmo. Eu estou muito contente com esse processo, que na verdade está só começando, mas que acredito que dará certo.

Meta-Análise: A Midas Consulting já atende em toda a América Latina. Quais os planos da consultoria para o Brasil?

Adrian Alvarez: Devemos permanecer como estamos, operando de Buenos Aires, pois isso tem muitas vantagens para nós em termos de logística e em outros fatores. No futuro, porém, é possível que a gente abra uma sucursal aqui no Brasil, mas isso depende ainda do interesse que despertarmos em nossos serviços.

Meta-Análise: Já foram realizados projetos para clientes brasileiros?

Adrian Alvarez: Infelizmente, ainda não trabalhamos para clientes brasileiros. Fizemos muitos projetos no Brasil com clientes multinacionais que tem aqui o seu quartel regional, mas não com clientes brasileiros. É verdade também que não fizemos esforço nenhum para captar clientes brasileiros, e isso também é um fator importante. Acredito, porém, que com as novas empresas brasileiras globais como a Vale, a Brazil Foods, a Fibria, a Marfrig, a Embraer, etc, teremos futuramente trabalhos com clientes brasileiros, mesmo porquê essas empresas também terão necessidades em toda a América Latina.

Meta-Análise: Como é a atuação da Midas Consulting? Que tipos de projetos realizam?

Adrian Alvarez: A Midas se foca em Inteligência Competitiva e consultoria estratégica. Nós temos atuação em projetos de implantação de IC, em jogos de guerra, detecção de pontos cegos e sistemas de alerta antecipado, entre outras coisas. Na verdade, acredito que não há uma área onde nós não tenhamos feito algum tipo de projeto. Isso é um diferencial porque temos experiência e até metodologia própria desenvolvida na região. Isso é algo que não pode ser dito por muitas empresas, porque a maioria não fez coisas como jogos de guerra, detecção de pontos cegos ou sistemas de alerta antecipado.

Mais um diferencial é que em termos de países de fala espanhola ou portuguesa, temos trabalhado em todos, com exceção de Cuba, além de Espanha e Portugal.

Outro diferencial, e fica mal que eu diga isto mas é a verdade, em termos de thought leadership (liderança de pensamento) na região não existem muitas pessoas que tenham palestrado na Argentina, Brasil, Chile, Panamá, EUA, Espanha, Itália, escrito artigos nas melhores revistas da especialidade em espanhol, inglês e alemão – além do Meta-Análise, em português -, ser membro do board da SCIP, ensinado em MBAs top da Argentina e do Brasil, na Escola de Inteligência das Forças Armadas (é bom lembrar que a maioria das técnicas de inteligência foram desenvolvidas no âmbito militar), escrever capitulos em livros que já venderam mais de 30 mil exemplares, entre outras coisas. Quando você considera tudo isso e, mais uma vez, pode ficar mal eu dizer isso, a única pessoa que fez tudo isso sou eu. Na verdade, a nossa estratégia foi nos focar em mum, e o meu time me apoia nesse esforço. Essa é uma estratégia que estava a disposição dos outros também, mas não a aproveitaram.

Esses aspectos são diferenciais que jogam ao nosso favor quando o cliente tem que fazer a sua escolha, e não é muito frequente perdermos uma proposta.

Fonte: Metaanálise.

jueves, 4 de febrero de 2010

Foro de Estrategia

Hola,

Hoy cumple tres años el blog. Habrá que poner velitas en la torta, invitar a los amigos y, lo más lindo de todo, recibir regalos ;)

La verdad es que el balance en lo personal, ha sido positivo, hay una buena cantidad de lectores y subscriptores, en lo que respecta a lo comercial, podría decirse que es un desastre porque no ha surgido nada concreto. Igualmente esto no se hace por dinero, si así fuera, creo que no debiera haber cumplido ni seis meses.

El único tema es que cada día es más difícil encontrar tiempo para escribir, ya que hay múltiples ocupaciones y además hay muchos lugares dónde escribir (algunos de ellos surgieron gracias al blog, así que no hay que quejarse). Entre los que surgieron gracias al blog está MateriaBiz donde me han nombrado coordinador del foro de estrategia. Veremos qué sale de ahí y cuánto trabajo lleva, la verdad es que acepté probar y si lleva demasiado tiempo no continuaré. Hoy escribí allí una definición de estrategia, espero que les interese:

¿Qué es la estrategia?


Hola,

La definición de estrategia es un tema complicado, creo que podría decirse que hay tantas definiciones como personas, porque cada uno cree tener la propia y como si eso fuera poco, cree que sólo la de él/ella es la verdadera. Veamos las coincidencias:

· Todos coinciden en el origen del significado, proviene del griego y la traducción más frecuente es: “el arte del general”. Para más detalles consultar con Federico Ast que domina el griego antiguo

· Todos concuerdan en que la estrategia son decisiones determinantes para la empresa como por ejemplo: en qué industria desempeñarse, qué target escoger, cómo satisfacer a los clientes, etc.

· Tiene un marco temporal amplio, ya que sirve de guía para otras decisiones tácticas.

· Se basa tanto en los recursos, capacidades y restricciones de la organización como en las posibilidades entorno (oportunidades y amenazas).

· Sus efectos son muy importantes en el desempeño de la organización y su supervivencia.

Algunos aspectos donde no hay 100% de coincidencia es:

· Los objetivos son los que determinan las estrategias. Mintzberg por ejemplo, cree que hay estrategias emergentes.

· Algunos creen que es el metier de la alta gerencia solamente, otros creen que es mejor que lo haga una posición de staff y otros creen que se logran mejores resultados si emerge de decisiones tácticas.

Obviamente es un aspecto mucho más amplio, pero resumiendo, yo creo que:

Las estrategias son las decisiones acerca de las maneras en las cuales la empresa administra sus recursos y competencias para lograr sus objetivos de mediano y largo plazo de una manera eficiente y eficaz, de acuerdo con las posibilidades que le brinda el entorno.

Si es bottom-up, top-down, con staff, la verdad es que me parece un tema táctico y dependerá de lo que le convenga a la empresa y de su cultura (de hecho hasta hay empresas que contratan consultores para que les diseñen la estrategia).

Para ponerlo un poco más operacional concuerdo con Porter cuando dice que estrategia es realizar actividades de manera diferente:

· hacer cosas distintas que competidores o

· hacer las mismas cosas de manera diferente.

Obviamente que uno realiza esas actividades para alcanzar los objetivos de la empresa de una manera eficaz y eficiente, ya que no tiene sentido hacer cosas diferentes porque sí. Por otra parte, si hacemos lo mismo, de igual manera que los competidores, entonces nos convertimos en lo mismo que los demás y contribuimos a crear un océano rojo, en lugar de un azul que es lo que nos conviene a todos. Podría decirse, por lo tanto, que la esencia de la estrategia es la diferenciación eficiente y eficaz.

Vamos a ver qué opinan Uds los colegas de la comunidad de MateriaBiz. Yo soy de los pocos que no cree tener la definición más importante

Cordiales saludos,

Lic Adrian Alvarez
Founding Partner
Midas Consulting

http://www.midasconsulting.com.ar/