sábado, 17 de febrero de 2007

Escenarios - Comentario del Libro "Cenários Prospectivos" y Lecciones Aprendidas de Casos

Hola, cómo están?

Hoy terminé de leer el libro de escenarios de Eliane Marcial y de Raul José Grumbach Cenários Prospectivos, aunque está en portugués creo se puede entender. A los que les interese hice una crítica bastante favorable que seguramente saldrá publicada en unos meses en la Competitive Intelligence Magazine.

El aspecto que me parece más interesante es que resume bastante bien cuatro metodologías distintas para la confección de escenarios y presenta cuatro casos prácticos. Aunque presenta los casos de una manera muy escueta, creo que no pierden detalle por eso. Yo soy una persona a la que le gusta marcar los libros, así la próxima vez que los leo o cuando quiero repasar algo no pierdo tiempo con lo accesorio y me concentro en lo fundamental. Con este libro la verdad que me sentí mal, porque estaba tan bien resumido que tuve que marcar casi todo. En realidad son solo 140 paginas, si son rápidos lectores como yo, se puede leer en un día, aunque para sacar conclusiones se debe hacer probablemente en una semana porque lleva su tiempo comprender todo y hacer comparaciones entre los distintos métodos.

Dicho esto, el libro también tiene un par de defectos. A mi me hubiera gustado que tuviese una comparación de los métodos en un cuadro sinóptico (el cuadrito ya está en la tesis de Eliane pero no con las partes adicionales que pido) con dos partes adicionales que requieren una opinión de los autores:

  1. Fortalezas y debilidades de cada uno de los métodos

  2. Situaciones en las que sería más adecuado y menos adecuado cada método

Más avanzado el año lo haré ya que en el postgrado que queremos hacer en la Universidad de Belgrano habrá una clase dedicada a ese tema y por lo que recuerdo me toca a mi..
Otra parte que me interesó fue el capítulo de entrevistas a gente que usa escenarios, donde hay preguntas acerca de la cantidad de personas que trabajan, el método que utilizan, a qué tipo de variables le dan más importancia, etc. De nuevo, bastante completo y resumido al mismo tiempo. O sea, algo bastante difícil de hacer. Aunque yo hubiese hecho un cuadro con las principales características de cada uno de los casos y las lecciones aprendidas. Las principales lecciones aprendidas de los casos, de acuerdo a mi punto de vista, son:


Si bien las lecciones aprendidas de cada uno de los casos son distintas, creo que, en conjunto, su utilidad es muy amplia y que cualquier persona que desee implementar el desarrollo de escenarios como complemento a su diseño de estrategias debiera tenerlas en cuenta.

Bueno, eso es todo por hoy. Espero que alguien se anime a dejar algún comentario, aunque no me hago ilusiones. Aunque sea los autores que critiquen mi revisión del libro y me expliquen porque no incluyeron los cuadritos que sugiero o me digan que los incluirán en la siguiente edición… Es más si me los quieren mandar a mi email les mando una felicitación, así tengo menos trabajo para el postgrado.

Saludos a todos,

Adrian

5 comentarios:

  1. Ola Adrian,
    Vc já ouviu falar do livro The Black Swan (O Cisne Negro)?
    Veja no nosso blog (www.inteligenciacompetitiva-uni-rio.blogspot.com),
    pois a visão do autor Nassim N. Taleb contrasta um pouco com a visão do seu artigo.
    Na verdade é um tema que sempre me intrigou. Será que sabemos mais coisas do que não sabemos? Será que o "desconhecido" é menor do que o "conhecido"? Parece que para o Sr. Taleb, a única certeza é o imprevisto, e tenta mostrar que a história é comandada por fatos imprevisíveis. Se puder, gostaria que vc comentasse.
    Um abraço,
    Aurelio

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  2. Olá Aurelio,

    Aqui a gente fala que com o jornal da segunda feira todos sabemos os resultados do futebol do domingo (mas não quero falar mais do domingo ;)). Então, na segunda feira todo é previsível, até que Argentina A perda com o Brasil B.

    Quando eu ensinar teoria da decisão na faculdade (faz mais de 10 anos) dizia que uma decisão tem que ser analisada com a informação e as restrições que se tiveram no momento da tomada. Acho que isso também é valido neste caso. É muito fácil dizer que algum acontecimento poderia ter sido previsto após o fato, eu gostaria ver essas mesmas pessoas predizer isso antes do fato. Mais há ferramentas para diminuir o acontecimento de fatos imprevistos como já veremos. Também há um artigo do Bazerman eu acho, na Harvard Business Review e um livro com como diminuir os acontecimentos imprevistos. Se não me engano o titulo é predictable surprises.

    No caso dos cisnes negros e Taleb, eu li acerca deles em um artigo em mais um jornal inglês, mas não me lembro qual foi (leio tanto que já não sei o que leio) e na newsletter de Arik Johnson da Aurora, um amigo meu. De todas maneiras, agora também li o que escreveram no The Economist (muito obrigado pela dica) e o que você escreveu no blog.

    Minha opinião é que em inteligência competitiva temos duas ferramentas para tentar diminuir os cisnes negros:

    1) Wild cards (¿cartões selvagens seria a tradução para o português?) que se introduzem nos cenários para ter em conta esses elementos que tem baixa probabilidade e alto impacto na organização, o que é quase uma definição do cisne negro. Mr Taleb defines a black swan as an event that is unexpected, has an extreme impact and is made to seem predictable by explanations concocted afterwards.
    2) Blindspots: Análise de pontos cegos que podem nos ajudar para descobrir pontos o coisas que cremos saber e não sabemos.

    Acho que o caso dos cisnes negro não contradizem o tema do artigo, porque há ferramentas, mesmo na metodologia de construção de cenários. As ferramentas não servem para evita-los, acho que isso é impossível ou só possível para Deus, mas podem ajudar para diminui-los.

    Espero que goste do comentário e espero os seus comentários.

    Um grande abraço,

    Adrian

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  3. Adrian,
    Muito boa a sua contribuição. Na minha opinião Mr. Taleb quer destruir todas as teses e ferramentas desenvolvidas para se projetar o futuro dando demasiado peso ao acaso, e tirando a importância da lógica e do equilíbrio, que devem co-existir com o risco do imprevisto. É verdade que eles ocorrem, mas existem ferramentas para considerar o devido peso dos cisnes negros. Embora reconheça que na prática muitas vezes os ignoramos por conveniência, por tender em demasia ao equilíbrio, o instintivo cenário ideal do "final feliz".
    Muito obrigado e um abraço,
    Aurelio
    Pd: parabéns pelo excelente português.

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  4. Olá Aurelio,

    Muito obrigado pelos cumprimentos por meu português. Mas é a língua que eu pior falo e escrevo, além disso ultimamente não tenho tempo para ter aulas. Tal vez no ano que vem.

    Eu estou começando a dar aulas num curso de posgraduação de IC na Universidade de Belgrano, aqui em Buenos Aires. Se você quiser a gente pode ver a possibilidade de compartilhar idéias e até material. Por favor se estiver interessado,adrian_alvarez@midasconsulting(ponto)com(ponto)ar.

    Concordo com você no assunto do final feliz e de não pensar mais, mas também somos humanos, geralmente as pessoas seguem o caminho do menor esforço, é quase uma coisa da economia do esforço. Acho que a única maneira de que as pessoas se esforcem mais é reconhecer o esforço.

    Um grande abraço e espero novidades suas!

    Adrian

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  5. Ok, Adrian. Está anotado.

    Te enviarei um correio para firmar o contato.

    Boa sorte na Pós. Se puder me enviar o link do programa seria interessante para compartilhar com meus colegas brasileiros.

    Um abraço

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