domingo, 23 de enero de 2011

¿Conviene Tener un Departamento de Inteligencia Competitiva?

Estimados,

Hoy tenemos la suerte de tener un aporte de Mario Esteban, Gerente de Innovación de Acciona. No tengo la suerte de conocer a Mario personalmente, pero ya lo siento mi amigo, porque hemos tenido conversaciones telefónicas, intercambiado mails, etc. (este post fue corregido levemente del original que hice para que quede más claro que yo no soy el autor, sino Mario Esteban, introduje esta corrección porque cuando lo leí hoy me di cuenta que no quedaba 100% claro y mi honestidad profesional hace que quiera que no queden dudas en este tipo de aspectos).

Mario ha hecho un estudio muy bueno (que aquí el mismo resume) acerca de si conviene tener un departamento de inteligencia competitiva. Bueno, menos charla y al resumen que hizo Mario sobre su propio artículo:

Michael Porter publicó en el año 1987 un estudio donde se investigaba el valor creado para el accionista de 3788 compras de empresas por parte de 33 grandes corporaciones diversificadas en el periodo 1950-1986. Sorprendentemente sólo el 26% de estas operaciones fueron exitosas ¿cómo es posible que empresas del tamaño de Exxon, P&G, Raytheon o General Electric fallen un 74% en sus operaciones corporativas?

Michael Porter esgrimía diversas razones, como por ejemplo: que el sector no era atractivo, que no se habían calibrado los costes de entrada en la nueva adquisición o que la empresa adquirida no mejoraba la competitividad en costes.

En definitiva lo escrito por Michael Porter se resume en que no usar la Inteligencia Competitiva hacía fracasar estas operaciones.

A mediados de los años ochenta Bill Smith, Jefe de Calidad de Motorola, diseñó una metodología de mejora de las operaciones en planta y calidad de los productos llamada Seis Sigma. Este proceso usaba un ciclo de inteligencia llamado DMAMC (definir objetivos, medir los datos, analizar los datos, mejorar los resultados y controlar el proceso). Esta metodología ha sido ampliamente utilizada por General Electric, 3M y Rolls Royce, entre otras empresa, con unos resultados típicos de 500.000 $ por proyecto.

También en los años ochenta numerosos países comenzaron a fomentar unidades de inteligencia competitiva con el objetivo de aumentar la competitividad de su economía. Son reseñables las iniciativas estatales de Suecia, Israel, Japón, Corea del Sur y Francia. Las iniciativas privadas llegaron pocos después, con la aparición de consultoras y grandes empresas con sus propias unidades de inteligencia.

Uno de los grandes problemas de aquellos que trabajamos en inteligencia competitiva es demostrar de manera clara e inequívoca, la rentabilidad de nuestro departamento. Los creyentes en la IC decimos que su uso permite tomar decisiones de manera más adecuada y evitar los riesgos y fallos. Evitar fallos, en el mundo empresarial, significa elegir las inversiones de mayor rentabilidad frente a otras menos ventajosas. En una empresa cotizada eso repercute en un mayor valor bursátil.

En el artículo ¿Por qué debo usar inteligencia competitiva en mi empresa? (Esteban, M. Inteligencia y Seguridad: Revista de análisis y prospectiva nº7, Dic 2009, pag 43-55) se hace un estudio sobre trece empresas que son reconocidas por su excelente función de IC, comparándolas con el índice Dow Jones de su sector en el periodo 31/1/2003 al 1/10/2009. Como promedio el índice Dow Jones se revalorizó un 29%, mientras que estas trece empresas se revalorizaron una media del 167% en el periodo. Los resultados obtenidos fueron:


Sólo una de las empresas de las trece estudiadas sólo una tiene un rendimiento por debajo de su índice bursátil de referencia

Como podemos ver las empresas que usan de manera intensiva la inteligencia competitiva (evitando riesgos y mejorando el rendimiento de las inversiones realizadas) tienen un rendimiento por encima del promedio de las empresas. O sea que, respondiendo a la pregunta inicial, conviene tener un departamento de inteligencia competitiva en su empresa.

Ahora querido lector, me atrevo a sumar si es que tu empresa no tiene un departamento de inteligencia competitiva. ¿Qué estás esperando para tenerlo?

Cordiales saludos,

Lic Adrian Alvarez
Founding Partner
Midas Consulting
Direct Phone (Argentina): +54-11-4775-8983
Direct Phone (Brazil): +55-11-3010-1685

http://www.midasconsulting.com.ar/

jueves, 20 de enero de 2011

Conferência de Inteligência Competitiva no Brasil

Caros leitores do Brasil,

Queria lhes informar que em Abril (entre os dias 5 e 7) haverá em São Paulo uma conferência sobre IC, onde se palestrará acerca de jogos de guerra, oceanos azuis, o papel da inteligência competitiva na determinação da estratégia, etc.

Além de ser palestrante em uma oficina de jogos de guerra nessa conferência achei o programa bem interessante e acredito que vale a pena dar uma conferida e, se tiver orçamento, participar.

O programa completo está disponível em:

http://www.ibcbrasil.com.br/ic

Tomara possa encontrar alguém dos leitores do blog na conferência. Quem tiver interesse em participar por gentileza me avisa, porque como palestrante posso outorgar um desconto para as pessoas que conheço.

Grande abraço,

Lic Adrian Alvarez
Founding Partner
Midas Consulting
Direct Phone (Brazil): +55-11-3010-1685
Direct Phone (Argentina): +54-11-4775-8983

http://www.midasconsulting.com.ar/

jueves, 6 de enero de 2011

Fatores Críticos de Sucesso

Caros leitores,
Hoje saiu publicado um artigo meu no site da Metaanálise.

Neste artigo, Adrian Alvarez, Founding Partner da Midas Consulting, fala sobre o modelo para se analisar a empresa, a indústria e a concorrência.

Os fatores críticos de sucesso são fatores que representam uma condição necessária para o sucesso em um setor determinado ou indústria específica.

Além disso, os fatores críticos de sucesso dependem da estratégia utilizada pela companhia. Por exemplo, não deveriam ser os mesmos para um líder de custo e para um líder em diferenciação, já que os fatores que levam ao sucesso são diferentes.

Há três maneiras para determiná-los:
• Dedução (em base às necessidades dos clientes, a estratégia da empresa e o ciclo de vida do produto)
• Comparação entre empresas ganhadoras e perdedoras
• Pergunta aos participantes da indústria (distribuidores, clientes ou canal e concorrentes)

A maneira lógica é utilizar os três métodos nessa ordem, já que a dedução e a comparação servem para avaliar melhor as respostas dos participantes da indústria. De fato, pode se dizer que a dedução também é a base para encontrar os diferencias entre empresas ganhadoras e perdedoras.

Na minha experiência utilizando esta metodologia, o que acontece quando perguntamos sobre os fatores críticos de sucesso em uma indústria é que haverá muitas respostas similares e algumas que não entrarão nessa média. As respostas que não entrarão na média serão as de empresas que ou têm um desempenho muito melhor do que a média ou das empresas que têm uma performance muito pior do que a média. Isso acontece porque as empresas se focam nos fatores críticos de sucesso para sua estratégia e, portanto, geram diferencias de desempenho.

Qual é a utilidade do modelo de fatores críticos de sucesso?

A principal utilidade deste modelo é a de focalizar os esforços da companhia em algumas áreas críticas para a concorrência.

Em alguns casos é possível obter uma performance superior ao concentrar os recursos em um número determinado de fatores, especialmente na liderança em diferenciação.

Porém é preciso cuidado, já que os fatores críticos do sucesso variam pelo ciclo de vida do produto e a imitação dos competidores

Quais são os pontos fortes dos fatores críticos de sucesso?

Os principais pontos fortes do modelo dos fatores críticos de sucesso são:

• Obriga a identificar os fatores nos quais se focar
• Fácil compreensão para a gerencia/diretoria, que está acostumada a se focar
• A incorporação dos fatores críticos de sucesso na tomada de decisão é simples
• Pode se relacionar com outras metodologias mais conhecidas como, por exemplo, a análise SWOT.

Quais são os pontos fracos dos fatores críticos de sucesso?

Os principais pontos fracos do modelo são:

• Normalmente existe ambigüidade de causa (ou seja, não está claro quais são as razões pela quais as empresas são bem sucedidas)
• Dependem de com quem você fale na empresa (por exemplo, o engenheiro dirá algum aspecto da engenharia, o comercial dirá marca ou algum aspecto comercial)
• Dependem do analista e sua experiência na indústria

Aplicação da SESTA no modelo:

Situação: O modelo de fatores críticos de sucesso é de utilidade em decisões estratégicas e planejamento estratégico.

Enfoque temporal: Este modelo tem maior utilidade no presente e/ou no futuro.

Simplicidade de Explicação e Apresentação: O modelo é muito fácil de ser compreendido pela alta gerência.

Teste do bom senso: Qualquer um entende a necessidade de foco.

Âmbito de aplicação: Os fatores críticos de sucesso são bem sucedidos para analisar a indústria ou o mercado.

Acredito que os leitores terão uma idéia básica sobre o modelo de análise de fatores críticos de sucesso após a leitura deste artigo.

Grande abraço,

Lic Adrian Alvarez

Founding Partner
Midas Consulting
Direct Phone (Argentina): +54-11-4775-8983
Direct Phone (Brazil): +55-11-3010-1685

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