jueves, 29 de septiembre de 2011

Ciclo ou processo de inteligência competitiva?

Hoje saiu publicado na Metaanálise um artigo meu sobre o ciclo de inteligência.

Também queria lembrar que na semana próxima estarei palestrando na conferência da SCIP no Brasil e acredito será uma boa oportunidade para me contatar com leitores brasileiro do blog.

Existe um ciclo efetivo na Inteligência Competitiva? É sobre o que fala, neste artigo, Adrian Alvarez, Founding Partner da Midas Consulting.

Como professor da área de Inteligência, uma das primeiras coisas que tenho que ensinar para os alunos é o ciclo de Inteligência.

O ciclo de Inteligência está composto, na minha visão, das seguintes seis fases ou passos:



Sempre acontece de o modelo ser ensinado exatamente como está representado no quadro anterior. Eu falo para os meus alunos que parece o ‘urso agente especial’ (um cartoon para crianças que explica como fazer tarefas simples em três passos). Se o leitor tem crianças pequenas com certeza entenderá logo de quem estou falando. Tudo acontece em passos ou etapas sucessivas uma traz da outra, afinal é um ciclo mesmo, né?

Mas, será que isso acontece na prática?

Infelizmente, não. Isso não acontece na inteligência competitiva nas empresas e também não no governo (dou aulas lá e converso com os meus alunos sobre isso) e acredito que em lugar nenhum.

Por que não acontece assim?

Não acontece assim porque, por exemplo, você planeja onde e como vai coletar a informação, no campo ou de fonte secundária; mas, o que acontece na realidade não é o que você planejou. A fonte que você tinha planejado como fácil está de férias, foi demitida ou mudou de trabalho, por exemplo, ou nem tem a informação que você está procurando. Então você está no passo/etapa três (coleta), mas tem que voltar para o passo/etapa dois (planejamento) para solucionar o problema.

Também acontece de você estar coletando informações e dados do campo e ter uma reunião com o gestor para falar sobre as descobertas até o momento (é muito recomendável fazer isso para evitar surpresas, sua e do gestor). Nessa reunião, você se dá conta de qual é a necessidade real do gestor e tem que mudar o foco de seu projeto. Isso é muito comum na vida profissional, mesmo que você tenha feito toda a tarefa de casa, porque no começo o gestor acredita que sabe o que precisa, mas na verdade apenas tem uma ideia disso e quando tem mais informação, pode, e normalmente acontece, mudar de ideia ou de ênfase no que quer. Se tivermos que mudar o foco, então voltamos para o passo dois de novo (o planejamento).

Quando chega à análise, às vezes, você se dá conta de que precisa de mais uma informação para tirar melhores conclusões e, então, volta para o planejamento de novo.

Mesmo na apresentação, o gestor pode ter alguma pergunta que você não sabe responder , e terá que voltar para o campo. Então, volta novamente para o passo dois (planejamento) ou, talvez, até encontre uma nova necessidade.

Ciclo ou processo de inteligência?

Eu acredito, portanto, que não é apenas um ciclo, porque ciclo implica uma sucessão de passos. É um processo porque você tem que realizar essas tarefas, mas não necessariamente nessa sequencia.

Qual seria, então, uma imagem para apresentar o processo de inteligência?

Uma imagem que podemos usar para o processo da inteligência é o jogo da vida, onde você vai avançando e muitas vezes tem que retroceder para finalmente chegar ao objetivo.

Tomara tenham gostado do artigo.

Grande abraço,

Midas Consulting
Founding Partner
www.midasconsulting.com.ar
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